Certo dia, o
missionário estava andando pelas ruas de Moscou, quando recebeu um
chamado em seu celular. Era o início do século XXI, e a tecnologia
havia chegado para encurtar as distâncias, facilitar a comunicação.
Poucos metros depois, ainda com o celular, ele foi parado por
policiais. O ato era comum naqueles tempos em Moscou, pois ainda
existia o medo dos terroristas e mais ainda de
segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
quinta-feira, 25 de dezembro de 2014
Os Muros e um Mosaico...
Labirinto (Maze Runner) |
Uma amiga recentemente me perguntou se o conhecimento que adquiri ao longo dos vários anos de pesquisas não
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
Córrego de água em meio ao deserto
Contrastes da Rússia: as "Areias de Tcharskye" contracenam com os picos gelados |
sábado, 20 de dezembro de 2014
Freud, Moisés e Ramsés
Moisés não foi contemporâneo de Ramsés II... e Por que isto é tão importante?
Sempre que a verdade é minimamente distorcida, ela acaba por gerar males tão fortes que apenas a correção veemente poderá reverter o processo destrutivo, mas não sem sequelas. Como vimos no post anterior, o texto bíblico é enfático em uma datação no séc. XVI a.C. para o Êxodo, contrariando uma possível co-existência dos dois
Sempre que a verdade é minimamente distorcida, ela acaba por gerar males tão fortes que apenas a correção veemente poderá reverter o processo destrutivo, mas não sem sequelas. Como vimos no post anterior, o texto bíblico é enfático em uma datação no séc. XVI a.C. para o Êxodo, contrariando uma possível co-existência dos dois
sexta-feira, 12 de dezembro de 2014
A Liberdade aprisionante e a Prisão que liberta
Uma das mais marcantes capacidades humanas, do meu ponto
de vista, é a capacidade de adaptabilidade. Por mais inóspita que
seja a situação, pessoas conseguem se adequar ao meio em que estão.
Não, não digo que todas tem esta capacidade de forma absoluta, mas
se analisarmos, aprendemos a nos amoldar socialmente, culturalmente,
climaticamente, etc.
Por outro lado, ao nos acostumarmos com determinada
situação, especialmente sendo ela agradável a nós, tendemos a
resistir à mudanças. Gostamos (quase todos) de
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
Basta o mal de cada dia!
(Mt 6.24)
Nos anos 90, a igreja evangélica russa experimentou
uma liberdade que não havia tido pelas últimas décadas.
Rapidamente as salas de cinema foram tomadas pelos cultos cristãos.
Lugares de propagação de doutrinas marxistas-leninistas se
converteram em salões de reunião dos antes atacados religiosos. A
falta de recursos para manutenção dos locais e do pessoal que lá
trabalhava colaborou para a abertura de novos centros de pregação,
pois o aluguel pago pelas
quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
Êxodo: Deuses e Reis – uma reflexão
Muitas vezes nos deixamos levar pelo que nos é dito, e
nem ao menos pensamos que aquilo que nos é passado pode ter um
fundo de engano. E quanto mais sutil for este engodo, maior é a
chance de admitirmos por verdade a mentira. Quando falamos sobre a
Bíblia e seu conteúdo histórico, entretanto, devemos ter um
cuidado redobrado, pois questões não apenas do campo acadêmico e
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
FOGO E LEÕES...
Já no final dos anos 80, a Perestroica dava aos russos
a possibilidade de terem liberdade para lerem a Bíblia e
compartilhar abertamente assuntos relacionados à fé. Isto gerou a
necessidade de se abrirem escolas e institutos bíblicos para suprir
a carência teológica que o regime soviético impôs. Krasnodar viu
nascer numa casa humilde o seminário “Lâmpados”, uns dos
primeiros a serem organizados no país. Com o passar dos anos, a
demanda
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
SERPENTES E POMBAS
O clima de apreensão decorrente da política adotada na
Rússia em relação às “seitas ocidentais” estava
definitivamente instaurado, especialmente na região de Krasnodar em
meados da década passada.
Mas uma geração nova de cristãos não-ortodoxos havia
crescido, frutos da massiva evangelização em curso na década final
do milênio passado. Esta geração estava agora entrando nas
universidades. O problema começou quando os novos cristãos
comprometidos se dispuseram a compartilhar a sua fé com os outros
estudantes.
Organizações cristãs haviam entrado entre os
universitários, e o trabalho estava se firmando. Mas a política
repressiva já varria todos os segmentos, e a universidade não
ficaria obviamente de fora. Reuniões coletivas foram
“desestimuladas”, e os vistos estudantis para estrangeiros mais
vigiados. Ninguém escapava dos olhos atentos do diretor do
departamento de alunos estrangeiros, um senhor já muito idoso,
conhecido como ex-agente da KGB, que esteve em muitos países, inclusive por
toda a América Latina, morando anos em Cuba, e conhecedor do
espanhol. Mas existe "ex-agente"?
E não apenas os estudantes estrangeiros eram
vigiados. Em 2005 uma estudante da universidade foi expulsa por
motivos escusos. Apesar de toda a camuflagem feita pela própria Universidade, sabia-se que o motivo
era o fato dela ser cristã. Ela entrou com uma ação para ter o
direito de voltar a universidade, alegando que a constituição lhe dava o direito de professar sua fé de forma pública. Seguiu-se uma
batalha judicial que se arrastou por alguns meses. No final, a moça
ganhou o direito de voltar. Ela era membro da igreja que
frequentávamos no nosso primeiro ano na Rússia.
Aquela
situação serviu para estarmos atentos para o que acontecia ao nosso
redor, pois éramos estudantes da mesma Universidade, e ficou muito claro
que todo o cuidado era necessário. Nossa vida universitária lá
precisaria ser imaculada e livre de suspeitas. Sabíamos que eles
sabiam, mas não podíamos dar motivos para acusações. Fomos
questionados algumas vezes por professores, que nitidamente queriam
identificar nossas “reais” intenções, mas a posição adotada
de sermos sempre comprometidos com os estudos nos deixava numa
posição de graça diante de professores e diretores. Aprendemos as
orientações de nosso Mestre em Mt
10: 16. Muitos, infelizmente, não tiveram a mesma prudência, e
pagaram caro por isto. Isto ocorreu, por exemplo, 1 ano antes de chegarmos, quando
um grupo de coreanos cristãos foi acusado de não estarem cumprindo com sua
tarefa estudantil e foram mandados embora pela Universidade. Eles haviam pego o visto estudantil para se
infiltrarem na vida universitária.
Existe
ocasiões de sermos pombas, contudo, em outras precisamos ser muito
mais como serpentes, conforme Jesus ensinou....
Leialdo
Textos anteriores desta série:O expurgo
Sementes entre espinhos
http://provocaacoes.blogspot.com.br/2014/11/o-expurgo-de-2002.html
http://provocaacoes.blogspot.com.br/2014/11/sementes-entre-espinhos.html
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
Sementes entre espinhos...
(Marcos
4.18)
Havíamos chegado naquela primavera de 2002 para
conhecer o trabalho de uma associação de igrejas parceiras no sul
da Rússia. Esta União vinha implantando igrejas no sul do país
desde o final dos anos 80, quando a liberdade religiosa começou a se
firmar. Os planos eram ambiciosos, fundar 500 igrejas em 10 anos.
Eles contavam com um Seminário Bíblico que tornou-se o segundo
maior do país, tendo alunos vindos de várias regiões. As
oportunidades de publicamente apresentar Jesus Cristo nas ruas das
cidades e em grandes shows avolumavam as possibilidades de
crescimento numérico. O custo de manutenção de uma família
pastoral-missionária era extremamente baixo para os padrões
ocidentais, cerca de 100 dólares mensais. E para muitos esta era uma
oportunidade de escapar da forte crise econômica e da altíssima
taxa de desemprego pela qual passava o país. Ainda havia a apelativa
popularidade que o ministério pastoral exercia sobre as multidões
que acorriam para os locais de encontro das igrejas “ocidentais”.
Contudo, a situação muda radicalmente no início do
novo milênio. O país inicia a sua recuperação econômica e o
clima de liberdade religiosa toma outros rumos. Aqueles que haviam
encontrado uma tábua de salvação no ministério, agora veem
aparecer diante de si outras possibilidades de ganhar a vida. Os
custos para se manter uma família aumenta, e os recursos vindos de
fora começam a minguar. O interesse e a curiosidade do povo pelo
“novo” vai desacelerando, e no lugar aparece um sentimento de
repúdio pela intervenção estrangeira na vida religiosa nacional.
Os planos audaciosos de implantação de igrejas são praticamente
abandonados, sendo que a Associação não consegue superar a
barreira de 50 igrejas e congregações. O mesmo ocorre com todas as
outras denominações!
Mudamos para a Rússia em 2005, em meio a crise e
incerteza das igrejas locais. Após 6 anos de ministério lá,
pudemos notar pouca mudança no quadro geral. Em alguns casos, houve
uma significativa piora, já que igrejas estavam definhando e
morrendo. A pressão externa dos órgãos governamentais, a campanha
difamatória da igreja oficial do Estado, mas principalmente as
preocupações e riquezas deste mundo, levaram o movimento de
evangelização a uma estagnação completa. O que o socialismo
ateísta não conseguiu em 70 anos, parar a igreja, o capitalismo
materialista o fez em menos de 10 anos. Hoje a igreja russa luta para
sobreviver, sufocada pelos espinhos e pedras.
Mas a pergunta que fica para nós aqui no ocidente é:
não corremos os mesmos riscos com nossa teologia mais voltada para
posses, bençãos e prosperidade? Não seria isto apenas um outro
nome para o mesmo veneno? Que tipo de sementes somos?
A Deus somente a glória!!!
Leialdo Pulz
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
O Expurgo de 2002
Logo após a abertura
da então União Soviética, no início dos anos 90, várias
organizações religiosas entraram na região. Um solo fértil para a
propagação de inúmeras correntes religiosas estava esperando os
estrangeiros. A forte desestabilização econômica do país, aliado
a décadas de doutrinação ateísta levavam multidões a buscar nas
novas “religiões” a salvação das suas mazelas.
Entretanto, o quadro começa a mudar no final daquela década. As portas foram se fechando, e entre 1998 e 2005, 52 missionários de instituições religiosas não-russas foram expulsos do país. O auge desta política de deportação ocorreu em 2002, quando foram feitas 28 expulsões.
O temor da expansão religiosa estrangeira tornara-se uma questão de segurança nacional. A pressão da Igreja Ortodoxa Russa para que se barrasse o avanço dos estrangeiros se intensificou nesse ano. Todas as instituições de caráter cristãs foram tachadas de “seitas”, e uma forte propaganda anti-ocidente tomou conta dos meios de comunicação. A acusação era comum aos ouvidos russos: colonialismo religioso ocidental.
Entre os
afetados pelo expurgo de 2002, estava Leo
Martensson, missionário da Suécia, que residia na região de
Krasnodar. Ele teve seu visto de permanência revogado em setembro
daquele ano. Leo trabalhava na tradução da Bíblia para a língua
dos adyguês, uma etnia local. A sua partida foi extremamente
lamentada por pastores locais que serviam a Cristo junto àquela
etnia. Leo Martensson foi
um dos grandes homens de Deus que foi perseguido e ameaçado por
causa de seu trabalho na Rússia.
A
partir desse momento, o clima na região sul da Rússia mudou, e a
receptividade inicial tornou-se em resistência e animosidade.
Quando pela primeira vez estivemos na região, naquele ano de 2002
mesmo, já ouvimos falar de casos de perseguição que vinham
acontecendo. A opressão velada, camuflada e silenciosa teve início.
Veríamos e sentiríamos isto nos anos seguintes...
Mas
relataremos os casos em outra publicação!
Oremos pela igreja de Cristo na Rússia!
Leo Martensson |
Fontes:
- Dados sobre as deportações (em inglês): http://forum18.org/archive.php?article_id=644&layout_type=mobile
- Entrevista com Leo Martensson (em russo): https://www.youtube.com/watch?v=5tEY6Nu4zqY#t=52
- Conversas com pastores locais
sábado, 9 de agosto de 2014
Uma análise do livro "Zelota" de Reza Aslan
Fui desafiado a ler o livro "Zelota" de Reza Aslan, um iraniano radicado nos EUA junto com sua família após a revolução em seu país na década de 70.
Em sua introdução, ele conta sua experiência de conversão ao cristianismo, que segundo o autor, não era oportunismo em relação a sua busca de identidade com a nova cultura ocidental e cristã. Ele definitivamente se definia como um prosélito sincero e ávido pela nova fé, até o momento que começou a analisar mais minuciosamente a nova fé, e acabou descobrindo os erros e falhas em muitos lugares da teologia cristã e do seu livro mais sagrado.
Logo de início, o autor faz uma breve reconstrução histórica da Palestina desde os tempos da conquista por Josué e ultrapassa as barreiras temporais até chegar ao foco principal, detalhando-se mais especificamente no período inicial da ocupação romana. Neste ponto, praticamente não existe nada de estranho a todo o conhecimento histórico em geral. São apenas reconstruções habilmente escolhidas, mas que mais para frente irão formar o arcabouço da teoria (enfatizamos a palavra TEORIA) do autor.
A habilidade com que ele passa de momentos históricos a outros levam o leitor a uma viagem numa espécie de máquina do tempo, transferindo-se ao longo de pouco mais de um século na linha temporal. Mas para um leitor desavisado e mesmo não muito familiarizado com o ritmo histórico e o contexto do séc. I, em algum lugar destas viagens temporais começa a se perder nos nomes e lugares. Idas e vindas são frequentes no desenvolvimento desta preparação "ideológica" que nos apresenta o autor. Contudo, sua acuracidade histórica parece-nos seguir praticamente imaculada. Os tensos tempos em questão naquela região do mundo são um terreno fértil para descrições pesadas e tensas como nos é representada a Palestina.
Um ponto que parece escapar ao tão habilidoso narrador é o fato de por "longos" 3 anos a revolta judaica conseguiu não apenas se defender dos insistentes ataques das tropas do maior Império que o mundo viu até então, mas os judeus haviam imposto aos romanos trágicas e humilhantes derrotas. O fato de termos disputas em Roma pelo trono, e a necessidade gerada deste fato de solidificar sua liderança fez com que o novo imperador jogasse todas as suas fixas sobre a mesa, apostando numa campanha vitoriosa e exemplar. Não fossem detalhes como estes, a história poderia ser diferente, mas como a História não é feitas de "se", o Império Romano impôs aos judeus uma guerra total e desastrosa derrota, e por fim, a Diáspora.
O tema sobre a ideologia religiosa judaica (especialmente durante a ocupação romana) é muito amplo e cheio de nuances que podem comprometer o autor. O fanatismo com que viviam os descendentes do Exílio Babilônico e herdeiros do Período Macabeu é compreendido apenas se levando em conta estes dois momentos chaves. A revolta contida por décadas contra Roma, que havia sido convidada pelos Macabeus a interferirem em assuntos locais(!!!), foi o contexto real onde Jesus cresceu, e isto não pode ser negado. Contudo, levar Jesus para dentro desta disputa de poder é um passo muito ousado historicamente, como veremos a seguir!
Em sua introdução, ele conta sua experiência de conversão ao cristianismo, que segundo o autor, não era oportunismo em relação a sua busca de identidade com a nova cultura ocidental e cristã. Ele definitivamente se definia como um prosélito sincero e ávido pela nova fé, até o momento que começou a analisar mais minuciosamente a nova fé, e acabou descobrindo os erros e falhas em muitos lugares da teologia cristã e do seu livro mais sagrado.
Logo de início, o autor faz uma breve reconstrução histórica da Palestina desde os tempos da conquista por Josué e ultrapassa as barreiras temporais até chegar ao foco principal, detalhando-se mais especificamente no período inicial da ocupação romana. Neste ponto, praticamente não existe nada de estranho a todo o conhecimento histórico em geral. São apenas reconstruções habilmente escolhidas, mas que mais para frente irão formar o arcabouço da teoria (enfatizamos a palavra TEORIA) do autor.
A habilidade com que ele passa de momentos históricos a outros levam o leitor a uma viagem numa espécie de máquina do tempo, transferindo-se ao longo de pouco mais de um século na linha temporal. Mas para um leitor desavisado e mesmo não muito familiarizado com o ritmo histórico e o contexto do séc. I, em algum lugar destas viagens temporais começa a se perder nos nomes e lugares. Idas e vindas são frequentes no desenvolvimento desta preparação "ideológica" que nos apresenta o autor. Contudo, sua acuracidade histórica parece-nos seguir praticamente imaculada. Os tensos tempos em questão naquela região do mundo são um terreno fértil para descrições pesadas e tensas como nos é representada a Palestina.
Um ponto que parece escapar ao tão habilidoso narrador é o fato de por "longos" 3 anos a revolta judaica conseguiu não apenas se defender dos insistentes ataques das tropas do maior Império que o mundo viu até então, mas os judeus haviam imposto aos romanos trágicas e humilhantes derrotas. O fato de termos disputas em Roma pelo trono, e a necessidade gerada deste fato de solidificar sua liderança fez com que o novo imperador jogasse todas as suas fixas sobre a mesa, apostando numa campanha vitoriosa e exemplar. Não fossem detalhes como estes, a história poderia ser diferente, mas como a História não é feitas de "se", o Império Romano impôs aos judeus uma guerra total e desastrosa derrota, e por fim, a Diáspora.
O tema sobre a ideologia religiosa judaica (especialmente durante a ocupação romana) é muito amplo e cheio de nuances que podem comprometer o autor. O fanatismo com que viviam os descendentes do Exílio Babilônico e herdeiros do Período Macabeu é compreendido apenas se levando em conta estes dois momentos chaves. A revolta contida por décadas contra Roma, que havia sido convidada pelos Macabeus a interferirem em assuntos locais(!!!), foi o contexto real onde Jesus cresceu, e isto não pode ser negado. Contudo, levar Jesus para dentro desta disputa de poder é um passo muito ousado historicamente, como veremos a seguir!
sexta-feira, 11 de abril de 2014
"NOÉ" - UMA ANÁLISE...
O filme "Noé" tem levantado muitos comentários, críticas e debates nos últimos dias. Precisei tomar a atitude de ir assisti-lo no cinema, algo qque raramente faço.
Fui sem expectativas de ver um filme bíblico, pois quem conhece um pouco da "filosofia" da indústria cinematográfica americana, sabe que quando o filme está "baseado em fatos reais", ou é uma "adaptação" para o cinema, podemos esperar que o enredo seja totalmente independente da história original. Aqui sempre vale a máxima "o livro é melhor que o filme!", no caso, a Bíblia.
Ao entrar na sala de exibição, fiz isto com a intenção de ser o mais isento e imparcial em relação ao que iria aparecer na telona. Com vários anos de especialização na temática a ser abordada (mundo pré-diluviano e Dilúvio, do ponto de vista histórico-
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