(Marcos
4.18)

Contudo, a situação muda radicalmente no início do
novo milênio. O país inicia a sua recuperação econômica e o
clima de liberdade religiosa toma outros rumos. Aqueles que haviam
encontrado uma tábua de salvação no ministério, agora veem
aparecer diante de si outras possibilidades de ganhar a vida. Os
custos para se manter uma família aumenta, e os recursos vindos de
fora começam a minguar. O interesse e a curiosidade do povo pelo
“novo” vai desacelerando, e no lugar aparece um sentimento de
repúdio pela intervenção estrangeira na vida religiosa nacional.
Os planos audaciosos de implantação de igrejas são praticamente
abandonados, sendo que a Associação não consegue superar a
barreira de 50 igrejas e congregações. O mesmo ocorre com todas as
outras denominações!
Mudamos para a Rússia em 2005, em meio a crise e
incerteza das igrejas locais. Após 6 anos de ministério lá,
pudemos notar pouca mudança no quadro geral. Em alguns casos, houve
uma significativa piora, já que igrejas estavam definhando e
morrendo. A pressão externa dos órgãos governamentais, a campanha
difamatória da igreja oficial do Estado, mas principalmente as
preocupações e riquezas deste mundo, levaram o movimento de
evangelização a uma estagnação completa. O que o socialismo
ateísta não conseguiu em 70 anos, parar a igreja, o capitalismo
materialista o fez em menos de 10 anos. Hoje a igreja russa luta para
sobreviver, sufocada pelos espinhos e pedras.
Mas a pergunta que fica para nós aqui no ocidente é:
não corremos os mesmos riscos com nossa teologia mais voltada para
posses, bençãos e prosperidade? Não seria isto apenas um outro
nome para o mesmo veneno? Que tipo de sementes somos?
A Deus somente a glória!!!
Leialdo Pulz
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